Certa vez, um grupo de esquiadores se reuniu para participar de uma competição. Nela eles percorreriam uma grande distância em pleno inverno e precisariam utilizar uma estratégia que os fizessem chegar mais rápido e concluir todo o percurso.
No decorrer da prova, foram surpreendidos por uma grande tempestade de neve. Ao anoitecer, e diante da temperatura muito baixa, o grupo decidiu então que todos ficariam juntos e seguiriam o percurso próximos uns dos outros, a fim de se manterem aquecidos.
Sabiam, porém, que essa decisão os faria perder tempo, bem como as primeiras posições no ranking; no entanto, a sobrevivência lhes parecia ser o fator mais importante naquele momento.
Um dos esquiadores, porém, almejando vencer sozinho a competição, decidiu aventurar-se e se afastou do grupo. Contudo, à medida que ele se distanciava dos que havia deixado para trás, sentia que os seus músculos se enfraqueciam em consequência do excessivo frio, a despeito de estar cada vez mais perto da linha de chegada. Assim foi durante toda aquela noite.
No dia seguinte, os que avançavam juntos conseguiram completar a prova. Entretanto, a poucos metros da chegada encontraram, já morto, aquele aventureiro competidor que havia decidido prosseguir sozinho.
Querido(a) irmão(ã), entenda que sozinho(a), talvez você consiga chegar mais rápido; mas juntos, saiba que iremos bem mais longe. Juntos somos melhores! Esse é o nosso desafio como igreja para este ano.
Precisamos compreender que, se andarmos sozinhos, correremos o risco de ficar pelo caminho; no entanto, se permanecermos juntos, é certo que alcançaremos a linha de chegada e conquistaremos grandes vitórias.
A história contada faz uma distinção entre aqueles que possuem espírito de grupo e senso de equipe e aqueles cujo coração e motivações são somente influenciados e movidos pelo egoísmo e pelo desejo mórbido de vencer sozinho.
Além de ser uma orientação bíblica dada por Jesus a nós, a busca pela unidade e cooperação promove a manifestação da Glória de Deus (Jo 17:21), o que não se pode jamais esquecer.
Em Eclesiastes encontramos a seguinte orientação: “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! E se dois dormirem juntos, vão manter-se aquecidos. Como, porém, manter-se aquecido sozinho? Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”.
Esse texto nos mostra a necessidade que temos uns dos outros. Não se trata apenas de proximidade, mas de cooperação e de apoio mútuo.
Deixa claro também que enfrentamos dificuldades na caminhada da fé; portanto, necessitamos uns dos outros para apoio e ajuda diante das intempéries existentes no caminho.
Precisamos do outro para alcançarmos uma recompensa maior no trabalho; necessitamos do outro para sermos reerguidos quando cairmos; precisamos do outro para nos aquecer; e precisamos do outro para batalharmos nas demandas da vida. Somente assim, nesse entendimento, encontraremos todas as razões para não ficarmos sozinhos e, principalmente, para não trabalharmos sozinhos.
O isolamento nos deixa mais vulneráveis, tanto como indivíduos quanto como comunidade. Juntos somos melhores!
Como comunidade cristã, precisamos nos mover da teoria para a prática no que se refere a sermos de fato Corpo de Cristo. Agora, como podemos, na prática, cumprirmos esse papel? Isso só é possível quando estamos prontos a participar ativamente nos outros ministérios, sendo pastoreados, servindo, e auxiliando através dos dons que Deus nos deu. Os ministérios cumprem um papel especifico, mas não podem funcionar isoladamente do corpo, deve existir cooperação entre eles. Essa é a nossa visão de igreja e de ministério.
Que Deus imprima essa verdade em nossos corações: SOZINHO CHEGAREI MAIS RÁPIDO, JUNTOS IREMOS MAIS LONGE.
A Deus toda glória!
Pastor Líncon Alves
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