quarta-feira, 30 de novembro de 2016


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Chegou a hora de cruzar o seu Jordão


IV. PRECISAMOS DISCERNIR A VISÃO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA – V. 2-4
1. Josué recebeu visão clara sobre o que fazer, onde ir e a quem levar – v. 2-4
O chamado de Deus para Josué foi claro. Deus não o estava chamando para outra coisa, senão para cruzar o Jordão e conduzir o povo à terra prometida. Aquela era a meta de Deus para a sua vida. Josué tinha absoluta certeza acerca daquilo que Deus queria da sua vida.
Deus respondeu três perguntas de Josué:
a) A quem? Todo o povo.
b) Aonde? À terra que eu dou aos filhos de Israel, Canaã.
c) Quando? Agora.
Deus mostra os limites da ação de Josué (v. 2-3): “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés. Desde o deserto e o Líbano até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus e até ao mar Grande para o poente do sol será o vosso termo” – Josué não deveria digirir-se à Mesopotâmia, Índia, China nem para a Europa. É importante discernir onde devemos colocar o nosso pé. O mesmo Deus que disse que todo lugar que pisar a planta do vosso pé, delimita a geografia da bênção.
2. Qual é o grande propósito de Deus para a sua vida?
O que Deus chamou você para fazer? O que ele colocou em suas mãos para realizar? Qual é a visão de Deus para você? Você está no centro da vontade de Deus? Tem fugido como Jonas? Quem caminha com base na visão, caminha com objetividade. Paulo disse: Uma coisa eu faço. Quem caminha com base na visão caminha com propósito.
Qual é a paixão da sua vida? O que inflama o seu coração?? A visão de Deus para sua vida está relacionado com aquilo que lhe pesa no coração. Deixe de reclamar. Deixe de murmurar. Há um chamado de Deus para você. Há uma obra a ser feita. Qual é a visão de Deus para sua vida?
a) Minha paixão é pregar! Há alguns anos eu tiro parte das férias para pregar. Eu preguei em média uma vez por dia este ano. Preguei pouco.
b) No peito de Hudson Taylor ardia a evangelização da China.
c) John Knox sonhava com a Escócia sendo ganha para Jesus.
d) William Wilberforce sonhava com o término da escravidão na Inglaterra.
e) Spurgeon dizia para os seus alunos: “Meus filhos, se o mundo os chamar para serem reis, não se rebaixem deixando a posição de embaixadores do céu”.
Deus diz para Josué: “Não to mandei eu? Por que estamos ainda acomodados? Por que ainda não colocamos a mão no arado? Por que ainda não cruzamos o nosso Jordão? Por que ainda não tomamos posse da Terra Prometida?
V. É PRECISO VIVER COM O PEITO ENCHARCADO DE ÂNIMO E CORAGEM – V. 6,7,9
1. Deus é contra o desânimo – v. 6,7,9
Deus falou três vezes para Josué ser forte, ter coragem e ânimo. O desânimo é contagioso. Foi por causa dele que toda uma geração de 2 milhões de pessoas morreram no deserto. Sem ânimo ninguém se levanta na crise. Sem ânimo ninguém cruza o Jordão. Sem ânimo ninguém enfrenta o inimigo. Sem ânimo ninguém toma posse da terra prometida. Sem ânimo não se restaura casamento. Sem ânimo não se evangeliza nem se experimenta o avivamento da igreja.
Sem coragem, podemos ter visão que não sairemos do lugar. Quem crê corre riscos. Quem confia sai à batalha em nome do Senhor. Quem crê no Senhor vence os Golias da vida. Josué ganhou tremendas batalhas. Ele não temeu. Ele confiou que do Senhor vem a vitória.
Exemplo: Davi em Ziclague: “… mas Davi reanimou no Senhor seu Deus”.
2. O desânimo nos impede de cruzar o nosso Jordão
a) Há pessoas que são desanimadas por uma causa física – A mulher hemorrágica estava anêmica há 12 anos. Quando Jesus a curou, disse para ela: “Tem bom ânimo” . Por que? Porque ela já tinha cacuete de desanimada. Adquiriu o hábito de desânimo. Agora ela tinha que adotar outro estilo de vida. Tem gente que vive reclamando.
b) Há pessoas que precisam ser curadas do desânimo antes da cura física – O paralítico de Cafarnaum. Além de deficiente, era desanimado. Chegam os 4 amigos e dizem: “Olha, nós vamos te levar até Jesus.” – Ah! Eu quero ficar na cama. – “Você vai então com cama e tudo”. Chegam na casa e a multidão socada na porta e o homem diz: – Eu não falei, tem muita gente. Me leva para casa. Mas eles insistem. Abrem um buraco no telhado. Os amigos têm ânimo, mas ele está desanimado. Quando chega, Jesus antes de curá-lo, diz: “Homem tem bom ânimo”. O que adianta Jesus curar o homem se ele iria continuar desanimado? Ele nem iria fazer festa.
3. O ânimo precisa ser cultivado no coração
O texto nos mostra que o ânimo é gerado no coração de 3 formas:
a) O que produz o ânimo é a promessa de Deus – v. 6 “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento prometi dar a seus pais”.
b) O que gera o ânimo é agir de acordo com a vontade de Deus – v. 7 “…”. O ânimo é resultado da obediência.
c) O que mantém o ânimo é a consciência da presença de Deus – v. 9: “Porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares.” Deus oferece a Josué uma base histórica para a sua confiança: “Assim como fui com Moisés, assim serei contigo” (v. 5). Deus também oferece a ele sua presença contínua e manifesta: “Eu serei contigo, eu não te desampararei”.
VI. PRECISAMOS NOS CONDUZIR SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS – V. 7-8
1. Para cruzar o Jorão não basta apenas coragem, é preciso ter também santidade
A geração atual tem sido chamada a geração coca-cola, a geração shopping center, a geração virtual, mas também tem sido chamada a geração analfabeta da Bíblia.
Se queremos cruzar o Jordão precisamos ter uma vida conduzida pela Palavra de Deus. Josué nos dá três princípios e um resultado:
a) Meditar (v. 8) – Quando? Dia e noite.
b) Fazer (v. 7-8) – Como? Não se desviando nem para direita…
c) Falar (v. 8) – De que forma? Sem cessar.
d) Resultado (v. 8b) – Sucesso e prosperidade.
2. Sucesso e prosperidade sem santidade não sucesso nem prosperidade segundo Deus
Deus é quem chama, desafia, dá visão, dá poder e dá vitória. Ele promete um fim glorioso, mas também estabelece os meios. Precisamos agir segundo a Palavra. Precisamos conhecer, viver e proclamar a Palavra. Há poder na Palavra de Deus.
Ilustração: Na pequena cidade de Rochester, Inglaterra, o presbítero John Egglen observava da janela a nevasca. Ele precisava ir abrir a igreja porque o pastor certamente náo conseguiria chegar à igreja naquela noite. Havia poucas pessoas na igreja devido à nevasca. Ele não era pregador, mas abriu a Bíblia no profeta Isaías e pregou: “Olhai para Mim sede salvos, diz o Senhor”. Ali estava um rapaz de 13 anos e essas palavras atingiram o seu coração. O nome do adolescente era Charles Haddon Spurgeon. Quando a Palavra de Deus é anunciada, há virtude do alto!
CONCLUSÃO
1. Estamos no apagar das luzes de um novo ano. Nosso peito se enche de novas esperanças. Temos novos desafios na igreja, na família, no trabalho. Precisamos atravessar o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquista e possuída.
2. Ao seu redor há crise. Mas, chama você e lhe faz promessas. É tempo de se levantar e obedecer. É tempo de experimentar os milagres de Deus, pois quando agimso em nome de Deus e para glória de Deus, o Jordão se abre, os inimigos fogem e nós possuímos a terra da Promessa.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

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A graça de Deus nos capacita a enfrentar o sofrimento


A vida é a professora mais implacável: primeiro dá a prova, e depois a lição. C. S. Lewis disse que “Deus sussurra em nossos prazeres e grita em nossas dores”. Paulo fala sobre um sofrimento que muito o atormentou: o espinho na carne. Depois de ser arrebatado ao terceiro céu, suportou severa provação na terra. Há um grande contraste entre estas duas experiências de Paulo. Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Ele experimentou a bênção de Deus no céu e bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.
Charles Stanley em seu livro Como lidar com o sofrimento, sugere-nos algumas preciosas lições.
Em primeiro lugar, há um propósito divino em cada sofrimento (2Co 12.7). Há um propósito divino no sofrimento. O nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas. Na escola da vida Deus está nos preparando para sermos consoladores. Jó morreu sem jamais saber porque sofreu. Paulo rogou ao Senhor três vezes, antes de receber a resposta. O que Paulo aprendeu e que nós também precisamos aprender é que quando Deus não remove “o espinho”, é porque tem uma razão. Deus não permite que soframos só por sofrer. Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.
Em segundo lugar, é possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento (2Co 12.7). No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão de ser do “espinho”: evitar que ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou nem perguntou por que estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus revelar as razões do sofrimento. Ele revelou a Moisés a razão porque não lhe seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué porque ele e seu exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.
Em terceiro lugar, o sofrimento pode ser um dom de Deus (2Co 12.7). Temos a tendência de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó disse: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas cousas em sobrevêm” (Gn 42.36). A providência carrancuda que Jacó pensou estar laborando contra ele, estava trabalhando em seu favor. O espinho de Paulo era uma dádiva, porque através desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado espiritualmente.
Em quarto lugar, Deus nos conforta em nossas adversidades (2Co 12.9). A resposta que Deus deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele precisava. Deus respondeu a Paulo que ele não estava sozinho. Deus estava no controle de sua vida e operava nele com eficácia. Precisamos compreender que Deus está conosco e no controle da situação. Precisamos saber que Deus é soberano, bom e fiel. Jó entendeu isso: “Eu sei que tudo podes e ninguém pode frustrar os teus desígnios”.
Em quinto lugar, pode ser que Deus decida que é melhor não remover o sofrimento (2Co 12.9). De todos, esse é o princípio mais difícil. Quantas vezes nós já pensamos e falamos: “Senhor por que estou sofrendo? Por que desse jeito? Por que até agora? Por que o Senhor ainda agiu?”. Joni Eareckson ficou tetraplégica e numa cadeira de rodas dá testemunho de Jesus. Fanny Crosby ficou cega com 42 dias e morreu aos 92 anos sem jamais perder a doçura. Escreveu mais de 4 mil hinos. Dietrich Bonhoeffer foi enforcado no dia 9 de abril de 1945 numa prisão nazista. Se Deus não remover o sofrimento, ele nos assistirá em nossa fraqueza, nos consolará com sua graça e nos assistirá com seu poder. A graça de Deus nos capacita a lidar com o sofrimento, sem perdermos a alegria nem a doçura (2Co 12.10) .

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.....continuação


II. PRECISAMOS SAIR DO DESERTO E CRAVAR OS OLHOS NOS NOVOS DESAFIOS – V. 1-2
1. O deserto estéril não é o nosso paradeiro
Não fomos chamados para fazer do deserto o nosso cemitério, mas para conquistar a terra que Deus nos prometeu. Aqueles que duvidaram da promessa foram enterrados no deserto. A incredulidade nos planta no deserto, mas a fé nos leva a cruzar o Jordão.
2. O Jordão precisa ser atrevessado
Aquilo que é impossível para você, é possível para Deus. O Senhor pode realizar o seu sonho neste ano. Você pode cruzar o seu Jordão. Você pode tomar posse da sua terra prometida. Este pode ser o ano da sua vitória: vitória na vida familiar, vitória na vida financeira, vitória na vida espiritual. Aquilo que parecia impossível para você, pode se abrir diante do seus olhos, como o Jordão se abriu para o povo que creu.
Quando abraçamos o projeto de Deus nossos sonhos deixam de ser medíocres. Precisamos ter grandes sonhos, grandes alvos, grandes anseios. João Wesley pregou mais de uma vez por dia durante 54 anos. Viajou a cavalo 200.000 Km. Publicou um comentário de 4 volumes sobre a Bíblia, 1 dicionário de inglês, 5 volumes sobre Filosofia, 4 volumes sobre História da Igreja. Escreveu 3 volumes sobre Medicina e 6 volumes sobre Música Clássica. Seu Jornal ao fim da sua vida, totalizou 50 volumes. No final da sua vida a Igreja Metodista era a terceira maior força evangélica do mundo e a maior igreja evangélica dos Estados Unidos no século XIX.
3. As cidades fortificadas precisam ser conquistadas
Deus não nos chamou para contar os inimigos, mas para vencê-los. Há inimigos que nos espreitam. Há batalhas que precisam ser travadas. Mas a vitória vem do Senhor. Ele vai à nossa frente. Ele quebra o arco e despedaça a lança. Nenhuma arma forjada contra você vai prosperar. Deus é o seu escudo. Possua a sua terra. Desaloje o inimigo. Entre nessa peleja sabendo que o Senhor é quem o conduz em triunfo.
4. O tempo de agir é agora
A vida não é um ensaio. Muitos vivem como se a vida fosse um ensaio. Muitos entram em cena e fazem as coisas sem excelência, pensando que poderão repetir aquele ato. Ledo engano. A vida não se repete. A vida não espera. O que você precisa fazer, deve fazer agora, porque é mais tarde do que você imagina.
III. PRECISAMOS SABER QUE A VITÓRIA VEM DE DEUS, MAS SOMOS NÓS QUE TEMOS QUE CRUZAR O JORDÃO – V. 2
1. Precisamos desromantizar a vida, pois entre a promessa e a terra prometida há um Jordão
Entre nós e os nossos sonhos há sempre um Jordão. Sempre haverá um Jordão a atravessar para tomarmos posse da terra prometida. Não há vitória sem luta. Deus nos promete força e consolo e não ausência de lágrimas.
Há obstáculos em nossa vida que poderíamos chamar do nosso Jordão pessoal: uma pessoa, uma doença, um relacionamento quebrado, um problema financeiro, um pecado, um sonho não realizado.
Deus mostrou o Jordão e lhe deu ordem para atravessá-lo, mas não lhe disse como. Deus não lhe mostrou uma ponte. A ponte para atravessar o Jordão é a fé. Devemos cruzar o nosso Jordão mesmo quando somos fracos, doentes, sozinhos.
Charles Spurgeon – Ele sempre exerceu suas múltiplas atividades quando estava doente. Sofria de gota e atravessava crises terríveis de depressão. Houve época em que sua saúde se achava tão abalada que teve de passar a maior parte do tempo no sul da França para se recuperar. Sua esposa, que ficou inválida após o nascimento dos filhos gêmeos, também superou suas limitações . Embora paralítica, ela dirigiu da cama, um trabalho pioneiro de distruibuição de livros do seu marido. Com 20 anos Spurgeon atraía pessoas de longe para ouvi-lo. Então decidiu construir um templo para 5.500 pessoas. Chamou sua liderança e disse que, se alguém duvidasse de que Deus poderia realizar aquele plano, que saísse. 23 líderes de Spurgeon o deixaram e só ficaram 7. Veja o Jordão de Spurgeon. Ele levou o seu sonho adiante com aqueles 7 líderes. Construiu o templo e durante 30 anos, lotou manhã e noite o Tabernáculo Metropolitano de Londres.
Irmãos, há sempre um Jordão a ser atravessado. Mas o que é o Jordão para aquele que lançou os fundamentos da terra? Que é o Jordão para o Senhor que a mede as águas do oceano na concha da sua mão?
2. Precisamos saber que a vitória vem de Deus e não da nossa força – v. 2
Saber que a vitória vem de Deus nos torna destemidos.
Saber que a vitória vem de Deus nos ajuda a enfrentar os gigantes com ousadia. Podemos dizer aos Golias: “Tu vens contra mim com espada com e com escudo, mas eu vou contra ti em nome do Senhor dos exércitos”.
Saber que a vitória vem de Deus nos impede de cair na fogueira das vaidades. Isso nos mantém humildes.
.....Continua amanhã

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

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Chegou a hora de cruzar o seu Jordão

 



INTRODUÇÃO
1. O raiar de um novo ano abre diante de nós novos desafios. Atravessamos o deserto, enfrentamos lutas, tentações, batalhas, perigos. Nesse ano que se passou tivemos dias de festa e dias de luto; dias de celebração e dias de choro; dias em que a nossa cabeça estava untada pelo óleo da alegria e dias em que estávamos cobertos pelas cinzas da tristeza.
2. Como o povo de Israel agora chegou a hora de cruzar o nosso Jordão. Há uma terra a ser conquistada. Há inimigos a serem vencidos. O povo de Israel ansiava por esse momento desde a promessa feita a Abraão. Mais de 500 anos haviam se passado. Mas, agora, chegara o momento. O tempo da oportunidade batia à porta. O tempo oportuno de Deus havia chegado. Era hora de tomar posse da herança.
3. Há muitos sonhos que você tem nutrido há anos: no seu casamento, na sua família, no seu trabalho, nos seus estudos, na sua vida financeira, na sua vida espiritual. Agora, chegou a hora de você também cruzar o seu Jordão, entrar na sua terra prometida.
4. O que você precisa fazer para cruzar o seu Jordão?
I. É PRECISO TIRAR OS OLHOS DA CRISE E SABER QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE – V. 1-2
1. Moisés está morto, uma crise real está instalada – v. 1-2
Moisés o grande líder, o grande libertador, o grande legislador, o grande intercessor está morto. A crise chega repentinamente. Ela vem a todos. Vivemos um crise internacional. O terrorismo ainda é uma ameaça. A paz mundial parece cada vez mais distante. A violência campeia bem ao nosso lado. A miséria convive com a fartura. O desemprego assusta os pais de família. O tráfico de drogas parece resistir a todo expediente da lei e da justiça. O desmoronamento dos valores morais e a desintegração das famílias são verdadeiros terremotos. Os fenômenos da natureza parecem anunciar que estamos mais perto do fim do que jamais imaginamos.
2. Moisés está morto, mas Deus continua no trono – v. 1-2
A obra continua. Precisamos assumir o nosso papel histórico. Às vezes, damos desculpas, dizendo para Deus que não estamos preparados para cruzar o nosso Jordão e tomar posse da terra prometida. Mas com a nossa idade, alguns homens já tinham influenciado o mundo: 1) Alexandre, o Grande já havia conquistado o mundo aos 23 anos de idade; 2) Mozart já havia sido consagrado como o grande gênio da música mundial; 3) Cristóvão Colombo já tinha seus planos feitos para entrar na Índia aos 28 anos; 4) Lutero iniciou a Reforma com 38 anos e Calvino com 21 anos; 5) Joana D’arc fez todos os seus trabalhos e terminou sua missão na fogueira aos 19 anos; 6) Billy Graham aos 40 anos já tinha pregado ao mundo inteiro.
3. Moisés está morto, mas o povo precisa cruzar o Jordão e conquistar a terra prometida – v. 2
Nossa confiança está no Senhor. Nossa vitória não vem dos homens, mas de Deus. Os homens passam, mas Deus continua no trono. Cada geração precisa se levantar e cruzar o seu Jordão, manter o ideal aceso.
João Wesley disse: “Senhor, dá-me 100 homens que não temam outra coisa senão o pecado, não amem ninguém mais do que a Deus, e eu abalarei o mundo”. Ashbell Green Simonton ao morrer aos 34 anos disse para sua irmã: “Deus levantará os seus próprios instrumentos para continuar a sua obra.”
II. PRECISAMOS SAIR DO DESERTO E CRAVAR OS OLHOS NOS NOVOS DESAFIOS – V. 1-2
1. O deserto estéril não é o nosso paradeiro
Não fomos chamados para fazer do deserto o nosso cemitério, mas para conquistar a terra que Deus nos prometeu. Aqueles que duvidaram da promessa foram enterrados no deserto. A incredulidade nos planta no deserto, mas a fé nos leva a cruzar o Jordão.
2. O Jordão precisa ser atrevessado
Aquilo que é impossível para você, é possível para Deus. O Senhor pode realizar o seu sonho neste ano. Você pode cruzar o seu Jordão. Você pode tomar posse da sua terra prometida. Este pode ser o ano da sua vitória: vitória na vida familiar, vitória na vida financeira, vitória na vida espiritual. Aquilo que parecia impossível para você, pode se abrir diante do seus olhos, como o Jordão se abriu para o povo que creu.
Quando abraçamos o projeto de Deus nossos sonhos deixam de ser medíocres. Precisamos ter grandes sonhos, grandes alvos, grandes anseios. João Wesley pregou mais de uma vez por dia durante 54 anos. Viajou a cavalo 200.000 Km. Publicou um comentário de 4 volumes sobre a Bíblia, 1 dicionário de inglês, 5 volumes sobre Filosofia, 4 volumes sobre História da Igreja. Escreveu 3 volumes sobre Medicina e 6 volumes sobre Música Clássica. Seu Jornal ao fim da sua vida, totalizou 50 volumes. No final da sua vida a Igreja Metodista era a terceira maior força evangélica do mundo e a maior igreja evangélica dos Estados Unidos no século XIX.
3. As cidades fortificadas precisam ser conquistadas
Deus não nos chamou para contar os inimigos, mas para vencê-los. Há inimigos que nos espreitam. Há batalhas que precisam ser travadas. Mas a vitória vem do Senhor. Ele vai à nossa frente. Ele quebra o arco e despedaça a lança. Nenhuma arma forjada contra você vai prosperar. Deus é o seu escudo. Possua a sua terra. Desaloje o inimigo. Entre nessa peleja sabendo que o Senhor é quem o conduz em triunfo.
4. O tempo de agir é agora
A vida não é um ensaio. Muitos vivem como se a vida fosse um ensaio. Muitos entram em cena e fazem as coisas sem excelência, pensando que poderão repetir aquele ato. Ledo engano. A vida não se repete. A vida não espera. O que você precisa fazer, deve fazer agora, porque é mais tarde do que você imagina

......Continua amanhã

sexta-feira, 25 de novembro de 2016


TESOURO EM VASOS DE BARRO
2 Coríntios 4.7
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.
 
O Apóstolo Paulo utiliza uma metáfora figura de linguagem que consiste na transferência da significação própria de uma palavra para outra significação, em virtude de uma comparação subentendida. Os vasos Paulo esta comparando aos nossos corpos, vasos frágeis feito por um oleiro, utilizando o material simples do barro (Gn. 2.7). A fragilidade, a pequenez, a humildade e a simplicidade de um legítimo servo de Deus. Por fora frágil, mas por dentro poderoso em Cristo.
É nítido o contraste com o conteúdo que ha dentro dos cristãos e dentro dos falsos mestres. Conteúdo verdadeiro, puro, sem mistura ou alteração. É o que ha dentro dos crentes o Espírito Santo. Que vem de Deus pelo legítimo Novo Nascimento e pela genuína conversão, ou seja, Espírito Santo estava com eles e neles, confirmando a salvação só através de Cristo e não através do cumprimento de leis ou normas ditadas por homens pecadores. O falso conteúdo é aquilo que é alterado assemelha-se com o fim de iludir ou de fraudar: falsificar um documento, adulterar, arremedar. O Espírito Santo rejeita qualquer coisa ou mensagem que não seja a salvação pela graça de Deus mediante a fé.
Assim o tesouro da salvação que temos em nós vasos de barros deve-se levar aos outros como diz o hino: “Quero ser um vaso de bênção, sim, um vaso escolhido de Deus, para as novas levar aos perdidos, boas-novas que vêm lá dos céus. Faze-me vaso de bênção, senhor,Vaso que leve a mensagem de amor eis-me submisso pra teu serviço,tudo consagro-te agora, Senhor. Quero ser um vaso de bênção, Para todos os dias fazer aos culpados que vivem nas trevas o perdão de Jesus conhecer. Quero ser um vaso de bênção, Sim, um vaso de bênção sem-par, avisando que crentes em Cristo Jubilosos no céu hão de entrar. Para ser um vaso de bênção, É mister uma vida real, uma vida de fé e pureza, revestida do amor divinal.
Para Pensar:
Leia 2 Coríntios 4.8; Romanos 8.35-39; Hebreus 13.5.

“ATRIBULADOS, MAS NÃO ANGUSTIADOS.” Se experimentamos a presença de Cristo e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nenhuma circunstância.
Foto do perfil de Alex Calixto
Rev. Alex Calixto  



Paulo está no corredor da morte, na ante-sala do martírio. em ROMA


Paulo foi o maior pastor, teólogo, missionário e plantador de igrejas da história do cristianismo. Ele plantou igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Ele enfrentou açoites, prisões, naufrágios e apedrejamento, mas jamais perdeu a doçura nem deixou de glorificar a Deus no sofrimento. Em 2 Timóteo 4.6-18, Paulo fala que seu passado foi marcado por combate, perseverança e fidelidade (2Tm 4.7). Ao enfrentar seu presente, afirma que não é Nero que vai lhe matar, mas ele é quem vai se entregar (2Tm 4.6). Ao vislumbrar seu futuro, está seguro de que a recompensa divina já está preparada para ele.

Paulo está no corredor da morte, na ante-sala do martírio. Está fechando as cortinas da vida numa masmorra úmida, fria e insalubre. Não havia mais esperança de liberdade. Deus não o pouparia mais da morte, mas o libertaria através da morte. É nesse contexto que o veterano apóstolo compartilha conosco seus sentimentos. O que Paulo estava sentindo na prisão, antes do seu martírio?

1. O drama da solidão (2Tm 4.9,11,21). Paulo não está apenas preso, mas também só. Ele precisa de Deus, mas também de gente ao seu lado. Por isso, roga a Timóteo para vir estar com ele. Pede a Timóteo para trazer Marcos, o mesmo Marcos que ele um dia dispensara. Paulo anseia por comunhão e relacionamento. Deseja ter alguém do seu lado antes de morrer. Gente precisa de Deus, mas gente também precisa de gente.

2. O drama do abandono (2Tm 4.10). Paulo diz que Demas, por ter amado o presente século, o havia abandonado. Aquele que um dia caminhara com ele e fora seu cooperador, agora abandona suas fileiras. Quando mais Paulo precisa de ajuda e companheirismo, Demas o deixa só. Quando mais Paulo está focado no céu, ansiando pela era por vir, Demas ama o presente século e dá as costas para Deus.

3. O drama da traição (2Tm 4.14,15). Paulo enfrenta no final da vida a amarga realidade da traição. Alexandre, o latoeiro causou-lhe muitos males. Os estudiosos afirmam que foi esse indivíduo que delatou o apóstolo Paulo, culminando em sua segunda prisão e consequente martírio. Alexandre não perseguiu apenas o pregador, mas também a pregação. Ele atacou não apenas o mensageiro, mas também a mensagem. Mesmo o maior missionário da igreja cristã, não é poupado de enfrentar, já no final da vida, a dolorosa realidade da traição.

4. O drama da privação (2Tm 4.13). Paulo foi o maior líder da igreja cristã no primeiro século. Nenhum imperador exerceu tanta influência na história como ele. Mas esse homem chega ao final da vida sem aposentadoria, sem casa para morar nem mesmo roupa para vestir. Ele pede a Timóteo para trazer-lhe seus livros, pergaminhos e até mesmo a capa. O inverno estava chegando e ele não suportaria as baixas temperaturas de Roma enfurnado naquela gélida masmorra. Paulo não tem luxo e está privado até mesmo das coisas essenciais.

5. O drama da ingratidão (2Tm 4.16). O velho apóstolo enfrenta mais um golpe doloroso no final da vida. Na sua primeira defesa, ninguém foi a seu favor, antes todos o abandonaram. Aquele que investira sua vida na vida dos outros, agora quando precisa de uma palavra a seu favor, vê a sala da audiência vazia, pois todos o haviam abandonado. Antes de sentir-se desolado com a ingratidão dos homens, Paulo afirma que Deus o assistiu e o revestiu de forças. Antes de tombar no cadafalso romano, o veterano apóstolo ergue os olhos aos céus, e diz: “Ao Senhor Jesus seja a glória pelos séculos dos séculos”. 
Autoria do Pr.Hernandes dias Lopes

quinta-feira, 24 de novembro de 2016





Se decepcionou? O que fazer?

                                                     
                                                        Decepção é a surpresa desagradável que se sente ao ver falhar uma coisa com que se contava. Nesse último estudo da série, atentaremos aos conselhos de Deus para as nossas decepções. Em Lc 6:46-49, Jesus destaca a importância que as palavras dele devem ter em nosso viver. São palavras que formam o alicerce sobre o qual devemos construir nossas vidas. Se aplicarmos essas palavras em nosso dia-a-dia, Jesus ensina que, quando as adversidades vierem, nada abalará o nosso alicerce na Rocha Eterna. Em Cristo podemos perseverar diante das adversidades.
                                                   
                                                        Leia Lucas 7:11-17 1.1 Contexto bíblico No contexto de Lucas 7, cada episódio descreve uma necessidade que só Deus pode suprir. A “insuficiência” destas pessoas era não terem qualificações perante seus contemporâneos. O centurião é um gentio; a viúva é uma mulher; e a mulher da cidade, uma pecadora. Não pertencem ao círculo dos privilegiados. São marginalizadas, mas recebem a ajuda de Deus gratuitamente. Nesta narrativa, Jesus estava com uma grande multidão. No início do seu ministério, muitos o cercavam e o seguiam. Queriam ouvi-lo pois sua mensagem tinha autoridade. Outros queriam vê-lo com os próprios olhos. Seu amor os atraía. A multidão testemunha o acontecimento e se indaga sobre Jesus. Seria outro profeta ou o Messias esperado? Terá Deus se lembrado do seu povo?

                                                          Entendendo o ponto de vista divino
                 
                                                           Jesus parte de Cafarnaum e vai a Naim. Ao chegarem aos portões da cidade, encontram um funeral. Terá sido “coincidência”? Do ponto de vista divino, foi parte dos planos de Deus. Várias destas “coincidências” foram incluídas nos planos soberanos de Deus: quando Abraão precisou de um cordeiro, quando o servo de Abraão é servido por Rebeca, quando Rute realiza a colheita no campo de Boaz. Os encontros de Jesus não são por acaso. As pessoas não passam despercebidas aos seus olhos. Jesus estava “apenas” chegando à cidade, mas o seu amor é demonstrado a qualquer hora, em qualquer situação; está sempre disponível, principalmente em tempos de adversidade.
                                                         
                                                           Você se lembra constantemente que o Deus soberano tem controle sobre tudo o que acontece com você?

                                                           Encarando a decepção 

                                                           O relato apresenta uma viúva que perdeu seu filho único. Que tristeza! Ser viúva já era dificílimo. Imagine, então, perder o único filho. Como deve ter sido esse funeral? Com a morte deste filho, a fonte de suporte financeiro e de proteção terminava. A esperança de perpetuar a família findava-se. Sua fé em um Deus amoroso e cuidadoso estava sendo provada em meio à decepção. As viúvas raramente podiam prover financeiramente para si. Dependiam dos filhos ou da comunidade ao seu redor. Assim, grande multidão ia junto para demonstrar amor por ela. Afinal, esta morte era tão marcante naquela época quanto é hoje. Mas Deus tem cuidados especiais pelas 2 viúvas. Em 1Tm 5:4-5, Paulo diz a Timóteo para tratar adequadamente as viúvas que têm reais necessidades, mas, se há filhos, estes devem cuidar dela. As que não têm amparo devem perseverar diante de Deus em oração, pois não têm mais familiares a quem recorrer – só a igreja. Ao enfrentar uma grande decepção, podemos reagir com amargura contra Deus, ou podemos descobrir que Deus pode e quer nos socorrer. Acima de tudo, o Senhor quer transformar este momento de adversidade em uma oportunidade para você renovar o seu relacionamento com ele.
 
                                                    Que projetos em sua vida falharam e têm levado você à decepção com Deus?

                                                     Dependendo da compaixão de Deus

                                                     Jesus se compadece da viúva. Ele a consola e a prepara para lidar com sua situação. É ela a beneficiária do milagre, e não o seu filho. O amor de Jesus o levou a dar mais importância a pessoas do que a regras religiosas (não tocar no esquife; Nm 19:11). O que Deus tem para nós não depende do que fazemos, mas da sua iniciativa e vontade para nossas vidas. Sua compaixão por nós se origina na sua misericórdia. Deus tem a primeira e a última palavra. Ele inicia as ações e nós participamos da sua maravilhosa história.

                                                     Você confia na soberania e na misericórdia de Deus para com você?



Encontrando Deus na adversidade

                                                      Junto com 7:1-10, este trecho exemplifica o ministério de Jesus e responde à pergunta de João Batista (7:18-23). Jesus é o Messias! Ele se manifesta como profeta, pois fez algo semelhante a Elias e Eliseu. Ele é o Grande Profeta prometido, o Deus que veio visitar o seu povo. Somos convidados a confiar em Deus mesmo com incertezas e fracassos, a confiar que nosso Deus é soberano e está no controle de tudo. Ele faz surgir coisas novas e lindas da adversidade que nos assola. O livro de Jó fala da soberania de Deus. Jó era íntegro (1:1), mas de repente tudo dá errado. Sofrimentos chegam até sua vida, mas Jó respeita este mistério (2:8-10). Ele reconhece a soberania de Deus em sua vida e no universo. Não presta atenção aos clichês e às respostas dadas a ele. Espera confiante em Deus. Depois de passar por estes sofrimentos, Jó tem uma revelação de quem Deus é e o louva (42:5). Depois, Deus graciosamente transforma sua situação, fazendo tudo novo. Em tempos de decepção lembre-se de quem Deus é. Não desista de confiar nele!
                                     
                                                      Na decepção você segura na mão de Deus? Você aguarda as coisas novas que ele fará?

R. G. Marques
(adaptado)

quarta-feira, 23 de novembro de 2016



Você passara por adversidades...
 O que fazer fazer neste tempo?


Vivemos numa época em que todos são individualistas e pragmáticos; são centrados em seu próprio ser e no que lhes garanta prazer imediato. Seu alvo é a felicidade pessoal. Porém, não foi isso que Cristo ensinou para seus discípulos: ele previu tempos de adversidade (Jo 16:33).

 Leia 2 Coríntios 4:7-11 1.1 Contexto histórico Entender a cosmovisão bíblica de Paulo dá a nossas vidas uma dimensão diferente. Paulo é um exemplo de abnegação, sacrificando-se em benefício da humanidade. Mesmo assim, era consciente de sua fraqueza. Em sua trajetória nem tudo deu certo. Paulo passou por duras provas, decepcionando-se com pessoas e enfrentando muitas adversidades. As adversidades serviram para manter Paulo firme na caminhada.
                                 Quando nossos propósitos estão atrelados à vontade do Senhor, as adversidades nos ajudam a alcançarmos o alvo (Fp 3:14- 15). Em Jesus somos convidados a entender esse alvo de Deus, que não é nossa felicidade e sucesso, mas a sua glória. Deus não existe para nós, mas nós existimos para ele. A felicidade ganha uma dimensão diferente: é produto de uma vida que vive para a glória de Deus.
                                  Deus pode nos usar sem mudar nossas circunstâncias. De que modo Deus tem usado você em meio às adversidades em sua vida?

                                  1-Reconhecendo nossa fragilidade

                                  Na antiguidade, era comum guardar tesouros em vasos de barro, material comum e frágil. Paulo usa essa figura para nos conscientizar de que o tesouro é o Evangelho e nós representamos o vaso de barro, frágil e barato, que o contém. O barro fala da natureza humana. Quando Jeremias foi à casa do oleiro (Jr 18:1-5), ele viu um vaso de barro ser refeito. Então, o Senhor disse: “Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos.” (Jr 18:6). Portanto, somos falhos, frágeis; resta-nos confiarmos no poder de Deus. Paulo fala do grande poder do Evangelho. Por um lado, é por serem os vasos tão frágeis que se evidencia o poder de Deus na proclamação do Evangelho. Somos seres humanos pecadores e tão sujeitos a erros e falhas quanto os demais. Somos também necessitados da graça divina constantemente. Reconhecer esta dependência de Deus elimina a presunção espiritual de sermos algo devido à nossa caminhada com o Senhor. Por outro lado, é preciso salientar que o poder vem de Deus e nunca de nós. Isto quer dizer que proclamar e viver o Evangelho não depende de sermos gigantes espirituais, pois Deus quer usar estes simples vasos de barro (nós) para sua obra. Assim, temos que reconhecer que somos pó! Mas Deus vive em nós e vivemos na sua força. Vivemos de acordo com seus desejos e vontades; fazemos o que Deus quer. O motivo pelo qual Cristo morreu e ressuscitou, diz Paulo, foi para tornar-se Senhor de todos nós, escravos.
                                   Deus gosta de usar as coisas simples e frágeis para grandes obras. Fazendo uma retrospectiva de sua vida, como Deus já usou você para abençoar outros “apesar de você”?

2- Perseverando nas adversidades 

                                   Paulo estava atribulado, perplexo, perseguido e abatido, trazendo no corpo o morrer de Jesus. Seu vaso de barro estava trincado e arranhado, mas o tesouro celestial permanecia intacto. Ele passou por estas dificuldades e as aceitou porque sabia que significavam maiores oportunidades de Jesus manifestar seu poder de ressurreição através dele. Se experimentarmos a presença de Cristo e de seu poder em nossas vidas, nada poderá nos levar a uma derrota espiritual. Em toda aflição podemos ser mais que vencedores, mediante o amor e poder de Deus. As circunstâncias, às vezes, são desanimadoras e parecem insuportáveis, mas Deus está conosco. Não podemos mudar muitas circunstâncias de nossa vida, mas podemos mudar nossa atitude frente a elas. As perdas podem ser inegociáveis, mas temos uma escolha ao refletirmos como lidaremos com essas perdas. Se ficarmos olhando para o forte vento contrário, afundamos (Mt 14:22-30). Circunstâncias adversas acontecem num abrir e fechar de olhos. Há pessoas e situações que tememos, mas, se olharmos para Cristo, é através desses elementos que virão suas bênçãos para nossa vida. Devemos fixar nossos olhos nele e não na tempestade. O Senhor jamais nos desampara.

                                  Em momentos de aflição, a voz de Deus se contrapõe à voz das circunstâncias. Já vivenciou isso em sua vida? A qual voz você escutou?

                                                  3 - Sendo entregues à morte

                                  Para um cristão ministrar vida a outra pessoa, precisa experimentar em sua própria vida a operação da morte. Todo sofrimento por amor a Cristo faz com que reflitamos a graça dele àqueles que estão ao nosso redor. Se desejamos ser instrumentos dele, temos que conhecer o caminho da fraqueza. Nossas dores serão as sabedorias da Graça que trarão vida a outros. Temos um tesouro eterno habitando em nossa fraqueza. Tal consciência gera uma paz que excede nosso entendimento. Afinal, nossas adversidades são leves e passageiras (2 Co 4:17), mas produzem peso eterno de glória. Por fora fracos, mas por dentro poderosos em Cristo Jesus.
                   
                                    Qual sua atitude diante das aflições? Você consegue depender exclusivamente da força de Deus continuar vitorioso e cumprindo a missão em meio ao seu sofrimento?

R. G. Marques
(adaptado)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O que Deus tem a nos dizer diante da frustração
A Frustração pode ser causada pela privação de uma necessidade ou por um desejo intenso não realizado. Faremos isto acompanhando a correta reação de Ana diante de suas frustrações. O texto de 1 Samuel 1:1-28 Contexto histórico Esta história se passa quando Israel já estava na terra prometida e era governado por juízes. É o final deste período, pois Samuel (filho de Ana) fará a transição para a monarquia. Nesta época o contexto político era conturbado, pois havia a ameaça do domínio filisteu. Eli era sacerdote e juiz na cidade de Siló, centro religioso do país (sede do tabernáculo). Embora o tabernáculo indicasse a presença de Deus entre seu povo, era um tempo de decadência espiritual. Os sacerdotes Hofni e Finéias, filhos de Eli, trataram com irreverência o santuário e roubavam continuamente do povo em suas ofertas (1Sm 2:12-17, 22-25). Isto demonstra que a presen- ça de Deus pode se tornar trivial e não gerar em nós o devido temor e zelo por uma vida santa.
A frustração de Ana Por sua esterilidade, Ana acumulava tensões em sua vida e vivia em frustração: 1º - Conflito pessoal: incapacidade de gerar e dar descendentes a Elcana 2º - Conflito familiar: dividir o marido com uma mulher fértil que a hostilizava 3º - Conflito social: as mulheres obtinham seu próprio valor tendo filhos 4º - Conflito religioso: a esterilidade era considerada uma punição divina 5º - Problemas físicos e emocionais: “chorava e não comia” (sintomas de depressão) Como Ana lida com sua frustração? 1 Busca a presença de Deus Elcana e sua família viajaram para celebrar uma festa judaica. Mas Ana sai da festa e busca um encontro íntimo com Deus. Ela deixa a agitação da festa para olhar a dor da sua alma. Esta autoanálise, embora dolorida, permitiu a Ana colocar-se diante de Deus de maneira humilde e dependente. Buscar a presença de Deus a livrou das neuroses e complexos decorrentes da frustração. Penina também se sentia frustrada por ser a segunda esposa e não ter a preferência e a atenção da esposa amada. Ela, contudo, reage à frustração com agressividade, oprimindo e irritando sua rival Ana. Veja a correta atitude recomendada pelo apóstolo em 1Pe 5:6.
2 Derrama-se na presença de Deus Ana se coloca diante de Deus “com amargura de alma”. Ela descreve seus sentimentos a Eli nos versos 15 e 16. Este derramar é uma ação completa, nada fica guardado. Ana se esvazia, confiando no caráter amoroso de Deus. Leia 1Pe 5:7: “lançando sobre ele toda vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” O significado original para o termo “lançar’ é literalmente “jogar fora”. Para receber o que Deus tem para nós, precisamos jogar sobre ele nossa ansiedade. 3 Consagra seu desejo a Deus Ana faz um voto de que se Deus lhe desse um filho, ela o dedicaria a Deus. Ter um filho era o seu maior desejo, mas ela consagrou as primícias de seu ventre ao Senhor. Segundo a lei de Moisés, foi um voto nazireu (Nm 6:1-21, nazireu é aquele que se separa para obra de Deus). Ana cumpre o voto quando Samuel é desmamado. Ela volta a Siló e traz seu filho “como devolvido ao Senhor”. Mordomia é entender que todas as bênçãos de Deus são para servi-lo e glorificá-lo. Oferecer a Deus o que nos é mais caro faz parte da dependência total de Deus e confiança no seu cuidado. Deus quer tomar o lugar daquilo que toma lugar no seu coração.
4 A celebração de Ana O ânimo de Ana foi restaurado na presença do Senhor (v.18). Ela entregou seu fardo e “seu rosto já não estava mais abatido”, pois aprendeu a esperar e confiar no Senhor. Sua oração foi respondida e ela cumpriu seu voto (v.27). Deus tinha um chamado especial para Samuel. Ele foi providencial na restauração espiritual de Israel e na transição do governo para a monarquia. Pela sua fidelidade, Ana foi abençoada com mais três filhos e duas filhas (1Sm 2:20-21). Por esta transformação em sua vida, Ana compôs um cântico de triunfo e gratidão, profetizando o reino de Cristo e os caminhos da providência divina. Leia seu cântico em 1Sm 2:1-10. Eu e você o que temos com isto? Vendo toda esta relação de Ana com suas frustrações, acredito que podemos repensar em como reagimos com nossas próprias frustrações. Deus Abençoe sua vida. R. G. Marques (adaptado)
DEBAIXO DO CAJADO DE JESUS “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará” (Sl 23.1) O Salmo 23 é um reservatório inesgotável de consolo para o povo de Deus. Dessa fonte jorra copiosamente refrigério para os cansados, força para os fracos e alegria para os tristes. Jesus é o pastor divino. Ele é o bom, o grande e o supremo pastor. Ele ama suas ovelhas e cuida delas. Ele deu sua vida por elas e as guiará à casa do Pai, à bem aventurança eterna. O Salmo 23 enseja-nos três lições assaz oportunas: Em primeiro lugar, porque o Senhor é o nosso pastor, há pleno suprimento para as nossas necessidades (Sl 23.1-3). Embora, como ovelhas somos frágeis, míopes, inseguros e inclinados a nos desviarmos do aprisco das ovelhas, em Jesus Cristo, o bom, o grande e o supremo pastor, temos repouso, refrigério e direção. Jesus não é apenas o nosso grande provedor; ele é, também, nossa melhor provisão. Ele não apenas nos concede sua paz nas tormentas da vida; ele é a nossa paz. Jesus não apenas nos guia pelas veredas da justiça; ele é a nossa justiça. Jesus não é apenas pastor; ele é o nosso pastor. Aquele que está assentado no trono e tem as rédeas da história em suas mãos, pastoreia a nossa alma, alimenta-nos com sua graça e fortalece-nos com seu poder. Conhecer a ele é a própria essência da vida eterna. Andar com ele é a maior de todas as venturas. Glorificar a ele é a razão da nossa vida. Fazer a sua vontade é a maior de todas as nossas metas. Portanto, como Davi podemos alçar nossa voz e dizer que o Senhor é o nosso pastor, por isso, nada nos faltará! Em segundo lugar, porque o Senhor é o nosso pastor, há consoladora companhia nas adversidades (Sl 23.4,5). A vida cristã não é uma jornada fácil. Cruzamos desertos tórridos e vales profundos. Atravessamos mares revoltos e enfrentamos ventos contrários. Porém, mesmo quando andamos pelos vale da sombra da morte, não precisamos ter medo. E isso, não porque somos fortes ou os perigos são irreais. Nossa confiança decorre do fato de Jesus estar conosco em todas as circunstâncias e em todo o tempo. Não precisamos ter medo dos adversários que nos ameaçam, pois o nosso pastor nos dá vitória sobre eles. Não precisamos ter medo de vexame e fracasso, pois o nosso pastor nos honra, ungindo-nos a cabeça com óleo. Não precisamos ter medo da tristeza que ronda a nossa alma, pois o nosso pastor oferece-nos robusta alegria, fazendo o nosso cálice transbordar. Em terceiro lugar, porque o Senhor é o nosso pastor, temos bendita comunhão para a eternidade (Sl 23.6). Não apenas nosso pastor está conosco, mas, também, coloca ao nosso lado dois escudos seguros: bondade e misericórdia, e isso, durante todos os dias da nossa vida. Bondade é o que Deus nos dá e não merecemos, a sua graça. Misericórdia é o que nós merecemos, e Deus nãos nos dá, o seu juízo. Ladeados por bondade e misericórdia avançamos neste mundo, guardados e protegidos. Porém, quando a carreira terminar, então, habitaremos na Casa do Senhor para todo o sempre. Aqui o Senhor está conosco; lá, nós estaremos com ele. Sua presença será nossa alegria e nossa maior recompensa. O céu é a Casa do Pai. O céu é o nosso lar. Para lá caminhamos. Lá está a nossa pátria. Lá está o nosso tesouro. Lá está o nosso bom, grande e supremo pastor. Ele o centro dos decretos divinos. Ele é o centro das Escrituras. Ele é o centro da história. Ele é o centro da eternidade. Ele é o centro do paraíso. Vivemos nele, com ele e para ele. Jesus é a nossa segurança, a nossa provisão, a nossa paz, a nossa justiça, a nossa alegria, a nossa recompensa. Com ele estaremos para sempre e com ele reinaremos pelos séculos eternos! Rev. Hernandes Dias Lopes