quinta-feira, 10 de novembro de 2016

discipulo
10 novembro 2016
“Vão e ensinem as nações, fazendo discípulos…”
— Mateus 28:19 (KJV)
Jesus não disse: “Vão e salvem almas” (a salvação de almas é parte do trabalho sobrenatural de Deus), mas disse “Vão e ensinem”, ou seja, fazendo discípulos em todas as nações. E a verdade é que não podemos fazer discípulos se nós mesmos não somos um discípulo.
Quando os discípulos voltaram de sua primeira missão, eles estavam cheios de alegria pois os demônios se sujeitavam a eles, e Jesus disse: “Não se regozijem em um serviço de sucesso; o grande segredo da alegria é que vocês estão devidamente ligados a mim” (Lc 10:17-20).
A essência do missionário está no fato dele permanecer no verdadeiro chamado de Deus, e entender que seu único propósito é discipular homens e mulheres para Jesus. Existe uma paixão em nós por salvar almas que não nasce de Deus, mas do nosso desejo em ganhar convertidos a partir do nosso ponto de vista.
O desafio do missionário não reside no fato de que as pessoas são difíceis de serem salvas, que elas são teimosas em se arrepender ou que existe uma barreira pós-moderna de indiferença ao Evangelho. Não, o desafio do missionário reside na perspectiva do missionário de seu próprio relacionamento com Jesus Cristo — “Vocês creem que eu sou capaz de fazer isso?” (Mt 9:28).
Nosso Senhor nos faz essa pergunta de maneira firme, que nos confronta em cada circunstância individual que vivemos. O grande e único desafio que encaramos é: Eu conheço o meu Senhor ressurreto? Eu conheço o poder de seu Espírito que vive em mim? Será que sou sábio o suficiente aos olhos de Deus, mas tolo o bastante de acordo com a sabedoria do mundo, para confiar e crer naquilo que Jesus Cristo disse? Ou será que estou abandonando a grande posição sobrenatural de confiança sem limites em Cristo, que é o real chamado de Deus para um missionário?
Se eu confio, me apoio e sigo qualquer outro método, acabarei me distanciando dos métodos determinados por nosso Senhor: “Toda autoridade me foi dada (…) Por isso, vão…” (Mt 28:18-19)
(Traduzido e adaptado de Oswald Chambers, My Utmost for His Highest)

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